Uma página, que ,não, recomendo vivamente.

domingo, 9 de dezembro de 2007

À Noite

Sublime Poesia,
A do teu respirar, irregularSobre o meu peito ansioso.
Ai, e quantas promessas de amor
Me despejaste tu, de boca calada;
Suspiros, suspiros, e mais suspiros
Denunciavam o teu sentimento, Terno, eterno, de agora, sempre.
Laços, Nós, de coração, de pernas e de corpo todo,
Amarrados a um desejo imenso, de te beber…
E quanto eu te bebi, dos lábios rosados, encarnados pelo final da noite,
Amanhecer, Anoitecer, adormecer, tempo que depressa passa.
Dormir por fim, com o coração cheio/esgotado, de amor límpido.
Pedro Azevedo
é outono em nós.