Introduza moeda, Por Favor.

Uma página, que ,não, recomendo vivamente.

terça-feira, 24 de junho de 2008

a namorada.


A flan e o tirano.

Era uma vez, uma menina que era um flan e que gostava muito de ver tiranos na televisão. Mas como eles eram tão tiranos, mas tão tiranos nunca saiam da televisão, mesmo que ela pedisse muito. Até que um dia, um tirano de fingir, porque ele não é bem tirano, é quase uma flor-homem, mas ele não quer, por isso é segredo.
Até que um dia... o tirano-homem-flor, apareceu no umbral da janela, de uma janela de parede inteira, de um sonho de quarto-biblioteca, e a transformou numa menina muito meiguinha e que só treme (como o flan que era) quando dorme nas pernas dele. Então, essa menina adoça-lhe os lábios todos os dias e o tiranozinho, agora quase só homem-flor, é um ser tão perfeitinho, como os seus pozinhos de amor. Que eles vivem felizes e contentes rodeados de cor.

Era uma vez uma flan e o tirano. Eles conheceram-se. Apaixonaram-se. Colaram um no outro. E ainda vivem juntos para sempre. Mas é segredo. Outro. Os tiranos não existem e os flan's são sobremesa. Por isso, ninguém acredita que existe um amor assim. Só nós.

<3 perdoa-me a intromissão, não resisti.


je t'aime plus que tout.

domingo, 9 de dezembro de 2007

À Noite

Sublime Poesia,
A do teu respirar, irregularSobre o meu peito ansioso.
Ai, e quantas promessas de amor
Me despejaste tu, de boca calada;
Suspiros, suspiros, e mais suspiros
Denunciavam o teu sentimento, Terno, eterno, de agora, sempre.
Laços, Nós, de coração, de pernas e de corpo todo,
Amarrados a um desejo imenso, de te beber…
E quanto eu te bebi, dos lábios rosados, encarnados pelo final da noite,
Amanhecer, Anoitecer, adormecer, tempo que depressa passa.
Dormir por fim, com o coração cheio/esgotado, de amor límpido.
Pedro Azevedo
é outono em nós.

domingo, 23 de setembro de 2007

Mendigo de mim mesmo.

Virei-me do avesso,
Queria coser, os meus buracos, rotos, todos,
Os que tinha no meu corpo,
Mas nem toda a linha do mundo foi suficiente,
Desenrolei, desenrolei, perdi o fio à meada,
Forcei-o contra mim, e desatei a coser-me,
Mas foi ‘cose de um lado, descose do outro’
Remendos temporários,
Que não impediam de me esvaziar em dor;
Ai, e como dói ser, imperfeito;
Mal feito;
Nem feito sequer,
Como mói, ver-me ao contrario,
Sem fio para me emendar.
Serei sempre o buraco, roto, sem fundo,
Tal como me conformei ser.


Pedro Azevedo 23/09/07

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Obrigado.

Corre vago e vazio,
o meu pensamento,
corre vago e vazio
porque, já não, mais penso.
Agora, apenas sinto,
Agora, apenas quero sentir.

Por: Pedro Azevedo 13/09/07

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Ser..

Vomita as tuas sensações,
Expulsa a tua existência
Contraria-te em todas as situações
Define a irreverência,
Vive; pula; mexe; mata; morre
Sente, cheira, o sangue, escorre.
Tarde, em tarde, qual tarde?
Simplesmente tarde, demais, continua corre.
Foge, longe, existe lá, não aqui,
Não digas que alguma vez te vivi
Te amei, sonhei, senti cheirei,
Que algum dia temi, sofri ou rezei,
Por ti, por nós, por aqueles
De quem falei, morri, amei.
Vive; pula; mexe; mata; morre;
Sente, cheira, o amor, ainda escorre.


Por: Pedro Azevedo

Ser.

Sustento o meu existir, numa vastíssima existência, de coisa alguma,
Num vácuo continuo, que aspira as minhas sensações,
Em sonhos inconstantes, incertos e indecisos.


Por: Pedro Azevedo

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Verdade, e só verdade.

Hoje menti,
Eu hoje menti,
Com todas as forças que tenho,
Com todas as forças que tenho; e com as que gostava de ter,
Para travar as minhas palavras, mas,
Hoje menti,
Eu hoje menti,
Nem sei ao certo porque o fiz,
Mas nem ao certo nem ao errado sei o que faço,
Talvez para ser,
Hmm não, não para ser, talvez para te ouvir,
Contudo sou uma constante mentira que gosta de se exibir.
Hoje menti,
Eu hoje menti,
Para ter a tua atenção,
Fingi ter, quando não tenho,
Fingi ser, quando não sou,
Mas apesar de farsa, também sinto,
Oh, e como é bom sentir.te em mim, mesmo depois;
De despejar cinquenta e sete palavras de arrependimento.
Perdoa.me, se:
Hoje menti,
(se) Eu hoje menti,
Sem necessidade.


Por: Pedro Azevedo 31/08/07
Para: Cátia Oliveira.