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terça-feira, 4 de setembro de 2007

Ser..

Vomita as tuas sensações,
Expulsa a tua existência
Contraria-te em todas as situações
Define a irreverência,
Vive; pula; mexe; mata; morre
Sente, cheira, o sangue, escorre.
Tarde, em tarde, qual tarde?
Simplesmente tarde, demais, continua corre.
Foge, longe, existe lá, não aqui,
Não digas que alguma vez te vivi
Te amei, sonhei, senti cheirei,
Que algum dia temi, sofri ou rezei,
Por ti, por nós, por aqueles
De quem falei, morri, amei.
Vive; pula; mexe; mata; morre;
Sente, cheira, o amor, ainda escorre.


Por: Pedro Azevedo

1 comentário:

Anónimo disse...

Magoa ler este poema, tem um ritmo que define a existência, dá vontade de morrer de extâse no final. Morrer de sentir. Morrer por sentir. Demais.

beijinho, querido Pedro-amor.